O monumento é constituído por 2711 blocos de betão sem qualquer simbolismo. Este pode ser percorrido a pé e deixa ao critério do visitante encontrar o seu caminho de entrada e saída (coisa que os judeus perseguidos não tiveram direito).
No subsolo encontra-se o Centro de Informação do monumento.
A visita começa com um friso composto de textos e fotografias onde são apresentados os processos de extermínio dos Judeus e outros Untermensch. No final desse friso, o nome e as fotos de algumas vítimas. Confesso que senti um nó no estómago ao olhar nos olhos daqueles que tinha visto momentos antes numa vala comum ou a serem executados.
A sala ao lado, a Sala das Dimensões, onde são expostos cartas e partes de diários escritos durante a perseguição, é a antecâmara da Sala da Famílias.
Nessa sala são apresentadas 15 famílias judias. Da Holanda à Grécia, da França à Ucrânia, todos tiveram o mesmo destino.
É impressionante como mães, pais e filhos morrem no mesmo dia num campo de concentração.
Na Sala dos Nomes podem ser lidos os nomes e as biografias dos Judeus europeus assassinados e desaparecidos durante a 2ª Guerra Mundial. A sua leitura levaria 6 anos, 7 meses e 27 dias.
A visita termina na Sala dos Lugares onde são apresentados, a título de exemplo, 200 lugares de perseguição e extermínio, assim como itinerários de deportação e marchas da morte.
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