segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Rue da la Gaite


A visita do casal Farpas foi abrilhantada pela descoberta da Rue de la Gaite pela Frau Farpas.

Os franceses nem imaginam os trocadilhos que fizemos por causa da ausência de acentuação.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

A verdadeira felicidade está nas pequenas coisas

Já sabia isto por experiência pessoal, mas voltei a constatá-lo ao ver os olhos da Patrícia ao depararem-se com a malga de caldo verde posta à sua frente ao início do jantar

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Nuit Blanche 2008 - O final


A custo mantivemos-nos acordados durante a projecção dos filmes (o facto de ser ao ar livre e estar frio deve ter ajudado).
Terminada a "sessão" percorremos lentamente as ruas da cidade à procura de uma estação de metro para levarmos o casal Farpas à Gare du Nord onde iriam apanhar o Eurostar para Londres. Decididamente a noite não era nossa uma vez que as estações de metro ainda não estavam abertas.
Acabamos sentados num carrossel, em frente da estação de St. Paul, abrigados da chuva e do frio à espera que as portas da estação se abrissem.

Nuit Blanche 2008

A noite prometia, até porque os amigos da Patrícia eram parisienses e iriam servir de guias nativos.
Nada mais errado!

Após do jantar a coisa até animou um bocadito com uma carga policial na estação de Châtelet e um acidente na linha 4. Depois, fartamos-nos de andar de um lado para o outro, e quando chegávamosvíamos o pessoal a "arrumar a tenda". Só parávamos, durante longos minutos, à espera de alguém que viria juntar-se à nossa "demanda do Graal".
Por volta das três da manhã os guias abandonaram-nos e só aí é que conseguimos ver alguma coisa: uma série de curtas metragens exibidas na parede do pátio interno da Mairie du 4e.
Atendendo à quantidade de pessoas que aí estavam e ao temas dos filmes não pude deixar de comentar:
"Olha a quantidade de pessoas presas em Paris por não terem comboio antes das seis."

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Visitas

Ainda não tinha arrumado as minhas tralhas todas e já temos visitas.
Directamente de Alemanha: Patrícia e Miguel!

A primeira barracada

A custo consegui perceber como as máquinas de venda automática de bilhetes funcionavam e lá consegui comprar um bilhete de comboio até casa.
A viagem no Orlyval teve de ser feita de pé atendendo à enorme mochila que trazia às costas e à quantidade de tralha que vinha agarrada às minhas mãos. Mas, à saída do metro e ao tentar entrar na estação do RER de Antony, a "tragédia grega" acontece.
Ainda estou para saber como, mas a marmela que ia à minha conseguiu encravar o torniquete depois de eu ter validado o meu bilhete e quando eu queria passar, nada. Tentei passar o bilhete outra vez, mas tudo o que consegui foi ver um luzinha vermelha.
Ao ver a minha cara e a cagada que tinha feito, a marmela virou-se para mim e disse-me para saltar por cima do torniquete e assim o fiz.
Nas câmaras de segurança da estação viu-se uma tartaruga gigante de carapaça verde a galgar o torniquete e a correr em direcção a Paris.

Primeiras impressões

Foda-se! Está a chover e a temperatura ao meio-dia é de 12ºC!
Que saudades do "solarengo" Porto e dos 20ºC que estavam quando parti às dez da manhã...

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Prólogo

O que raio faço aqui?

Tudo começou depois de cerca de dois anos de desemprego e um com a namorada a trabalhar em Paris.
Após oito anos de namoro decidimos casar e eis que desembarco em Orly Sud com armas e bagagens, pronto para atacar o mercado de trabalho francês. Ao sair do avião, uma frase do João Pinto martelava-me a cabeça: "Estávamos a um passo do precipício e fizemos o que tínhamos a fazer: dar um passo em frente."