sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Inferno Pimba 24

E apesar de falido e com um rebento que vê de três em três semanas, o nosso herói está novamente pronto para acorrer a todos os incêndios.



FIM

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Inferno Pimba 23

Afinal as coisas não foram bem como a Mãe do Chiquino dizia, e até o computador o pai do puto teve de pagar.

Inferno Pimba 22

E depois de um divórcio pouco amigável, a mãe do Chiquinho lá vai à sua vidinha.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Inferno Pimba 21

E atendendo a tudo o que se passou, só uma coisa resta a fazer.

Inferno Pimba 20

É claro que qualquer homem que se preze dá a resposta coincidente...

Inferno Pimba 19

E é claro que a mãe do Chiquinho, consumida pela vingança, também não se fica atrás.

Inferno Pimba 18

Um casamento forçado, a inaptidão culinária da mãe do Chiquinho e sua família difícil só podem conduzir a isto.

Inferno Pimba 17

Apesar dos esforços da mãe do Chiquinho terem sido bem recebidos, tudo foi deitado fora após a intervenção da família dela.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Inferno Pimba 16

Numa última e ousada tentativa de salvação daquele casamento periclitante, a mãe do Chiquinho acaba por fazer um esforço supremo

sábado, 22 de agosto de 2009

Inferno Pimba 15

... ou torna-se um autodidacta aprendendo a cozinhar desde o cozido à portuguesa até à mais deliciosa das sobremesas.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Inferno Pimba 14

Quando a alimentação providenciada pela esposa é fraca, um homem tem duas opções:
Ou ataca nas sobremesas...

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Inferno Pimba 13

Como se um casamento forçado não fosse o suficiente, a mãe do Chiquinho revela-se totalmente inapta nas artes culinárias desconhecendo aquilo que até as crianças sabem.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Inferno Pimba 12

O leite materno é de importância vital para o desenvolvimento equilibrado.
Aqueles que não têm a sorte do Chiquinho transformam-se nisto:

Inferno Pimba 11

E alguns meses após a faustosa boda, nasce permaturamente (pelo menos é o que a mãe afiança) o Chiquinho.
53 cm e 4,7 kg!
Que puto lindo!


Inferno Pimba 10

Alguns infelizes vêem a sua fuga gorada e o passo que se segue é uma bela cerimonia matrimonial (com uma caçadeira apontada às costas).
Este casamento forçado poderia ser evitado facilmente se o ex-foragido tivesse encontrado o camelo que ainda suspira pela sua futura esposa e o tivesse convencido a atravessar-se.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Inferno Pimba 9

Por vezes, durante a fuga há momentos mortos.
Muitos são aqueles que usam esses momentos para reflectirem e arrependerem-se de não terem usado métodos anticoncepcionais... alternativos.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Inferno Pimba 8

Quando acossados, não devemos fugir para o primeiro sítio que nos venha à cabeça porque esse será o primeiro local aonde nos irão procurar.
O melhor é ter um bom conhecimento do país e fazer como o Mestre Rui Alves. Escolher a terra que nos der mais prazer.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Inferno Pimba 7

Memo que ela peça muito, o aperto deverá ser feito com cuidado extremo.
As coisas podem dar para o torto e a fuga torna-se-á inevitável deixando a moçoila entregue aos seus lamentos.



Também, verdade seja dita, uma gaja que se veste assim não merecia outra coisa...

Inferno Pimba 6

A boa aplicação de todas as técnicas e estratégias previamente apresentadas só podem resultar nisto:

Inferno Pimba 5

O golpe preconizado na "posta anterior" conjugado com duas ou três bebidas alcoólicas farão com que a moçoila comece a acreditar que há qualquer coisa de divino na junção daquilo que ela pensa ser duas almas gémeas.

Inferno Pimba 4

A lapadona e posterior carga de porrada oferecida pelos irmãos da moçoila é facilmente evitada.
A melhor contra-medida anti-estalada é a vã promessa.
Em casos em que o proveito é infinitamente superior ao custo, nada é melhor do que isto:

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Inferno Pimba 3

A aplicação da lição 2 é um pau de dois bicos e só deverá ser efectuada depois de treino apurado.
Geralmente os novatos nestas andanças precipitam-se e apertam com ela antes do tempo.
Esta sofreguidão só pode ter um resultado...

Inferno Pimba 2

Uma vez dominadas as técnicas aprendidas na primeira lição, estamos preparados para o ataque.
Depois de escolhida a presa, esta deverá ser seguida discretamente e encurralada sem que se tenha apercebido do seu destino final.
Reparem na beleza de movimentos apresentados na perseguição presente no vídeo abaixo. Nem o Rudolf Nureyev nem a Margot Fonteyn seriam capazes de fazer um pas de deux tão gracioso!

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Inferno Pimba 1

Nada melhor do que iniciar este manual com as linhas gerais a aplicar ao belo sexo. Para isso nada melhor que ouvir os sábios conselhos do guru que iniciou a corrente pimba: o grande Emanuel.



Pela vossa saúde estudem bem este vídeo.
Reparem na souplesse, no penteado, na forma de vestir... com um pouco de sorte e muito treino poderão brilhar repetindo aqueles fabulosos passos de dança.

E a mensagem!
"e se elas querem um abraço ou um beijinho
nós pimba nós pimba
e se elas querem muito amor muito carinho
nós pimba nós pimba
e se elas querem um encosto à maneira
nós pimba nós pimba
e se elas querem à noitinha brincadeira
nós pimba nós pimba"
Haverá algo mais zen do que isto?

Mudanças de rumo

O nascimento do Guilherme veio prejudicar o normal funcionamento deste blog.
Como só contava com ele lá para dia 20, tinha planeado para os primeiros dias de Agosto a publicação um manual de sobrevivência estival, recorrendo para isso a fontes da cultura popular.
A função deste conjunto de documentos que passo a divulgar e a que irei chamar Inferno Pimba, servirá para alertar os mais incautos e evitar que eles se desgraçassem (como eu) numa qualquer festa de aldeia.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Afinal o papá serve para alguma coisa




...e para ir às 8 da noite ao supermercado comprar fraldas.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

O dia mais longo

Tudo começou pouco depois das zero horas de sábado.
Tinha-me deitado há pouco tempo quando a Aurora me disse:
"-Ooops! Acho que fiz xixi nas cuecas... Não! Não é xixi..."
Não precisei que ela acabasse a frase para perceber que as águas tinham rebentado.
Mecânicamente corri em busca do "dossier gravidez" e coloquei-o em cima do saco previamente preparado. Enquanto me vestia, a Aurora ligou ao Hospital e chamou um táxi. Os dez minutos que demorou pareceram uma eternidade.
Passados quinze minutos estávamos na maternidade e após examinar a Aurora, a parteira disse-nos que ainda ia demorar um bocadito, uma vez que, apesar das águas se terem rompido, ainda não havia contracções.
A noite passou depressa e de vez em quando conseguia dormitar sentado num cadeirão junto à cama da Aurora. Mas os sonos eram curtos e sempre terminados pelo choro dos bebés acabados de nascer.
O sol acabou por nascer, ficar a pino e por-se, mas a dilatação ainda não era suficiente para a realização do parto.
O choro dos recém-nascidos continuavam a rasgar a calmaria e eu já me interrogava quando ouviria o som do meu...
20:30. Entra uma médica no quarto e diz-me para ir a casa comer qualquer coisa porque o parto iria ser nessa noite. Assim o fiz e passada uma hora estava novamente no hospital depois de ter cravado boleia ao nosso vizinho.
23:30. Entra uma parteira sorridente no quarto e diz-nos: "Vamos a isso?"
Quinze minutos mais tarde estávamos na sala de partos.
A parteira mede a dilatação: "Pelos meus cálculos, o parto vai ser por volta das oito."
Até bati mal! Já não ia à cama desde quinta à noite e fisicamente não estava no meu melhor, mas tinha que aguentar.
Domingo.
6:00. A parteira mede a dilatação. Afinal ela tinha-se enganado nos cálculos. Estavamos prontos.
A médica entra na sala e o "assalto final" começa.
Ao fim de poucos minutos percebo pelo olhar da obstetra que há problemas. As minhas suspeitas confirmam-se quando a vejo pedir os forceps, mas a vontade de ver finalmente o meu filho é superior a isso tudo. Só posso esperar que tudo corra pelo melhor.
6:33 Ao fim de trinta horas de trabalho de parto ouço um bebé a chorar.
É o meu filho! Acho que quero chorar mas agora não consigo.